Sexta-feira passada ministrei um mini-curso de Python no meu trabalho.
O pessoal gostou da linguagem e achou ela bastante prática. Mas não faltaram as reclamações de sempre:
…blablabla ter que colocar o ‘self’ na declaração do método blablabla…
Ou ainda aquela:
…blablabla bloco de código definido por indentação blablabla…
E tem aquela “inédita” da:
…blablabla SEM TIPAGEM MEU CÓDIGO VAI FICAR TODO BUGADO! blablabla…
Se tipagem reduzisse a quantidade de bugs de um sistema dificilmente uma aplicação Java tinha erro.
Ah… e já ia me esquecendo da famosa:
…blablabla É LENTO!!! blablabla…
Essa repetição de argumentos já está me deixando cansado. Podiam começar a usar alguns argumentos novos para o debate (como o fato da nomenclatura de métodos e classes dos módulos da biblioteca padrão serem todos ‘despadronizados’ ou coisa do tipo).
Mas de todas as que eu ouvi lá a que eu mais amo de paixão é a frase:
Python não serve para desenvolver sistemas grandes.
É… Alguém precisa avisar o pessoal do Google disso…
Acho que uma pessoa menos cabeça-dura/teimosa do que eu já estaria acreditando em tudo isso que foi dito e estaria feliz programando em XML… ops… Java com Struts em algum departamento de TI Dilbertiano me achando o programador mais feliz do mundo por estar “ganhando dinheiro” com isso.